Faleceu nesta quinta-feira, (22,) o ex-deputado federal Edmundo Galdino da Silva, 62 anos, vítima de uma parada cardíaca. Ele estava internado no Hospital Dom Orione em Araguaína há dez dias devido a problemas renais, após se recuperar da Covid-19.

Bastante atuante na política, em 1982 Galdino foi eleito vereador em Araguaína e também deputado estadual por Goiás antes da divisão do Estado com a criação do Tocantins na parte norte. Entre 1988 e 1994, atuou como deputado federal pelo recém criado Estado do Tocantins, retornando à Câmara dos Deputados em 2002.

Atuante nas questões agrárias, Galdino foi diretor do Incra no Tocantins e, durante o último governo de José Wilson Siqueira Campos, assumiu a presidência da Agência Tocantinense de Saneamento (ATS).

Edmundo nasceu na cidade de Filadélfia e mudou-se para Araguaína aos 2 anos de idade.

Por meio de nota, a secretária de Estado da Educação, Juventude e Esportes, Adriana Aguiar lamentou a passagem do político. “Perdemos um dos grandes nomes da política e da administração pública de nosso Estado (…) A todos os familiares e amigos, nossas orações para que possam receber o conforto de Deus neste dia triste”, disse.

Quem também lamentou a morte de Galdino foi o prefeito de Araguaína, Wagner Rodrigues: “Nossos sentimentos neste momento de dor e que Deus possa confortar e dar forças a todos os familiares e amigos”.

O governador Mauro Carlesse também se pronunciou: “Com pesar, recebi a notícia do falecimento do ex-deputado Edmundo Galdino”. Segundo Carlesse Edmundo Galdino construiu uma sólida carreira política, sempre lutando pelo fortalecimento do Estado e melhores condições de vida dos tocantinenses. “Neste momento de tristeza, rogamos ao nosso eterno e bondoso Deus que console os corações enlutados de seus familiares, amigos e de todos os cidadãos araguainenses que, sem dúvida, sentem a partida de Edmundo Galdino. A todos, os meus sentimentos”, afirmou o governador.

Biografia

Em 1982 foi eleito vereador pelo PMDB de Araguaína. Com a criação do Tocantins foi eleito e reeleito deputado federal pelo PSDB em 1988 e 1990 e durante sua estadia na Câmara dos Deputados presidiu o diretório estadual e foi membro do diretório nacional do partido. Relator de uma Comissão Parlamentar de Inquérito sobre crimes de pistolagem como as mortes de Olavo Pires e Edmundo Pinto, votou a favor do impeachment do presidente Fernando Collor em 1992.